Trump e Seu País das Maravilhas Um Conto de Fadas Americano

Por Professor Nelson Guerra - Analista Político

Quando eu for presidente, vai ser America First, America First, America First!" – e assim, como o Chapeleiro Maluco servindo um chá que só ele entende, Donald Trump mergulhou os EUA em seu próprio País das Maravilhas Econômicas, onde tarifas são cogumelos mágicos (uns crescem empregos, outros encolhem o poder de compra).

Produzido por IA – Nelson Guerra

Beba Isso, China! – O Chá Protecionista de Trump

Assim como Alice tomou um gole e encolheu, Trump quer que os produtos chineses encolham... nos EUA. Sua nova proposta? Tarifas de 104% sobre importações da China – um número tão surreal quanto o Sorriso do Gato de Cheshire.

A lógica é a seguinte: Se tudo que vem de fora ficar mais caro, as fábricas americanas voltam a brilhar! Só que, como no País das Maravilhas, a conta pode chegar com coelho atrasado: inflação, retaliações e, quem sabe, uma ordem da OMC: "Corte o cartão!".

O Chá do Déficit Comercial

Os americanos compram mais do que vendem, especialmente da China. Trump, como a Rainha de Copas, que na história infantil mandava cortar as cabeças, agora grita: "Cortem as importações!" e usa tarifas como seu machado.

Na primeira guerra comercial (2018-2020), o déficit até caiu... mas os agricultores viraram "os soldados de cartas" levando chute chinês em retaliação. Será que, desta vez, o chá vai esfriar antes da briga?

Como Trump Vira o Tabuleiro

No País das Maravilhas de Trump, tarifas não são só taxas – são tacadas no jogo geopolítico. Se a China não baixar as barreiras, ele aumenta as dele. Se o México não segurar imigrantes, sobe imposto no abacate.

É um jogo de "Pague-me ou desapareça", onde Trump controla o relógio – mas ninguém sabe se ele está adiantado ou atrasado para a próxima crise.

A Festa do Chá da Base Eleitoral:“Make Manufacturing Great Again"

Enquanto os economistas discutem números, Trump manda servir o chá para quem realmente importa: Pensilvânia, Ohio, Michigan – os "Estados Cogumelo", onde empregos industriais são ouro.

Sua mensagem é "Comprem americanos, votem em mim!" O problema? Nem todo mundo quer pagar mais por um iPhone só porque ele agora vem com bandeirinha dos EUA.

O Gato de Cheshire Chinês e a Hora do Chá Global

Por trás das tarifas, há um jogo maior: frear a China. TikTok, Huawei, semicondutores – Trump quer cortar o rabo do gato antes que, como na historinha, ele some no ar (ou domine o mundo).

Mas, assim como Alice, ele pode descobrir que o País das Maravilhas tem regras malucas: se bloquear a China, quem paga o pato são os consumidores americanos – e o Tio Sam pode acordar com dor de cabeça.

Mas Quem Paga Essa Conta Se o Chá Estiver Envenenado

·         Guerras comerciais: Se a China revidar, os fazendeiros viram "os coelhos da vez".

·         Inflação: O homem do topete aumenta tarifas, os preços disparam, e o americano médio vira o "Coelho Branco" correndo atrás do dinheiro perdido.

·         Eficácia duvidosa: Algumas indústrias voltam, mas talvez sejam só "flores que falam" – bonitas, mas sem sustância.

Conclusão: Será que o País das Maravilhas Tem Saída?

Trump quer reinventar o comércio global como um conto de fadas – onde os EUA são o herói, a China a vilã, e o resto são criaturas estranhas no caminho.

Mas, como Alice descobriu, no País das Maravilhas nada é o que parece. Se o plano der certo, os EUA podem acordar mais fortes. Se der errado... bem, sempre resta gritar: "Cortem a cabeça do déficit!" e esperar que ninguém perceba o caos.