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Foto do escritorMarcio Nolasco

Se não gosta do parente, faz um bolo com arsênio: Suspeita teria matado o próprio sogro

A delegada Sabrina Deffente revelou que a perícia encontrou arsênio no corpo do sogro de Deise, o que reforça a suspeita de que ele também tenha sido vítima de envenenamento.


A Polícia Civil de Torres (RS) investiga a suspeita de que Deise Moura de Anjos, já acusada de envenenar três pessoas da mesma família com arsênio em um bolo, tenha matado o próprio sogro utilizando o mesmo método. Segundo as autoridades, mensagens obtidas pela investigação mostram que Deise tentou evitar que as causas da morte do sogro fossem investigadas, alegando que isso estava deixando o marido muito deprimido.

 

A delegada Sabrina Deffente revelou que a perícia encontrou arsênio no corpo do sogro de Deise, o que reforça a suspeita de que ele também tenha sido vítima de envenenamento. Durante uma coletiva de imprensa, Deffente declarou que Deise planejou os crimes ao pesquisar, comprar e utilizar o veneno. A suspeita ainda teria tentado cremar o corpo do sogro para ocultar as provas. “A gente não tem dúvida de que se trata de homicídios e tentativas de homicídios em série”, afirmou a delegada.


Em mensagens enviadas à sogra, Deise afirmava que o marido estava muito abalado com a morte do pai e que seria melhor evitar análises laboratoriais sobre a causa do falecimento. Como justificativa para o óbito, ela sugeriu que o sogro teria consumido bananas contaminadas por uma enchente na casa da família, localizada em Canoas (RS). “Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais, e não procurar culpados onde não tem”, escreveu a suspeita em uma das mensagens.


A investigação também revelou que Deise pesquisou sobre a água-tofana, um veneno usado no século XVII, e seus componentes, o que a levou ao arsênio. O delegado Marcos Vinicius Veloso destacou que Deise se referia à sogra como “naja” em depoimentos e descreveu o comportamento dela como “fro”. A conexão entre as mortes foi estabelecida após o falecimento de três pessoas da família por ingestão de um bolo envenenado, o que levou à revisão do caso do sogro, inicialmente atribuído a uma intoxicação alimentar.


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