Ausência da ex-primeira-dama soma-se ao "flop" da manifestação, que reuniu um número bem menor de pessoas do que o esperado
Além de ter "flopado", o ato convocado por Jair Bolsonaro, realizado neste domingo (16) em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi marcado pela ausência de lideranças do bolsonarismo, entre elas a do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, e a da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Michelle havia avisado a aliados, na última sexta-feira (14), que não compareceria. Oficialmente, a assessoria de imprensa da ex-primeira-dama informou que ela não foi ao ato pois pois teria passado por uma cirurgia e, por recomendações médicas, ficaria de repouso. Não foram divulgados detalhes, entretanto, de qual teria sido este procedimento cirúrgico. Na realidade Michelle não quis comparecer ao funeral político de seu marido, acorrido neste ato em Copacabana.
Flopou
O maior medo de Jair Bolsonaro, antes de uma provável condenação à prisão, se tornou realidade neste domingo (16) em Copacabana, no Rio de Janeiro.dría
Antes do ato pela "anistia", Bolsonaro confessou a aliados próximos que seu maior receio era não conseguir uma foto que mostrasse apoio popular à narrativa de que é perseguido pela "ditadura do judiciário".
Pelos cálculos do ex-presidente, segundo esses aliados, seria necessário aglomerar 400 mil apoiadores na orla de Copacabana para se obter a imagem, que seria propagada ao mundo para provar a narrativa do clã.
No entanto, ao subir no trio elétrico ao lado de Malafaia, Bolsonaro viu que seus planos foram por água abaixo.
O público flopado no ato foi confirmado pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que estimaram em 18,3 mil pessoas os presentes no ápice da manifestação, o menor público já registrado em eventos da ultradireita bolsonarista.
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