Nessas eleições municipais de 2024, cuide com todas as mentiras que os atuais pré-candidatos a vereadores e prefeitos já estão contando...
Eduardo Cunha disse que não tinha dinheiro no exterior. Agora já mudou: tem, mas o dinheiro é oriundo da venda de carne enlatada.
Eu lembrei do ditador baiano, o Antônio Carlos Magalhães, quando, em 2001, surgiu um (dentre infinitos) escândalo sobre uma lista de como votaram os senadores na cassação do senador Luiz Estevão a José Roberto Arruda - o ACM queria esta lista pra pintar o terror, filhote da ditadura como o cabeça branca era, em cima de quem votou diferente do que ele queria.
Pois bem: quando perguntado se ele viu a lista ele disse que não. Depois disse que viu, mas não pediu.
É triste como toda a política brasileira é pautada na mentira e na sordidez do caráter. Todo dia é um escândalo, e todo dia, desde antes e durante a democracia - pois neste país que nasceu sendo roubado e sucateado o povo é tratado como gado que vai pra o abatedouro - somos empurrados para o abismo.
Bem disse o filósofo Georg Lukács:
"O ser humano nunca conseguiu se conscientizar (nem mesmo por meio da uma consciência adjudicada) das verdadeiras forças motrizes que se escondem por trás dos motivos das ações (políticas) humanas na história." (História e Consciência de Classe. Martins Fontes, p. 155)
Nada muda na vida deste povo. É mentira ali, mentira aqui. E o pior é o Eduardo Cunha que é evangélico e esquece que a Bíblia disse que:
Quem mente é do Diabo - "Vós pertenceis ao vosso pai, o Diabo. Ele foi assassino desde o princípio, e jamais se apoiou na verdade, porque não existe verdade alguma nele. Quando ele profere uma mentira, fala do que lhe é próprio, pois é um mentiroso e pai da mentira." (Jo 8:44)
Chega de tanta mentira nesta política.
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. (Mateus 5:37)
É preciso coragem para mudar este país, mas confesso que ando perdendo o principal: a esperança.
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