Itaipu Binacional, essa gigante mundialmente conhecida pela capacidade de produzir energia elétrica para Brasil e Paraguai, acaba de completar 50 anos de inauguração. Ela mostra que tem pela frente ainda muito a contribuir como usina hidrelétrica e também que quer estar na liderança quando o assunto é transição energética.
Na semana passada, a Rede Aerp, representando emissoras de rádio de todo o Paraná, participou de uma visita técnica a convite da Itaipu Binacional, junto com vários veículos de Comunicação do país. Foram dois dias em Foz do Iguaçu e Toledo, no Oeste do Paraná, para poder conhecer o funcionamento da usina hidrelétrica, projetos do Parque Tecnológico Itaipu, e ainda uma usina de biogás.
O resultado disso tudo você acompanha na série de reportagens sobre os 50 anos de Itaipu e como ela se transforma no presente para garantir um futuro ainda mais sustentável.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil Megawatts de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável. Desde 1984, quando começou a funcionar,, bateu a marca histórica de produção de 3 bilhões de Megawatts-hora. Esse número representa a maior geração acumulada de energia do planeta.
Enquanto mantém essa estrutura que continua a impressionar todo o mundo, Itaipu Binacional também investe nos avanços tecnológicos e novas formas de criar energia. O objetivo é garantir água de boa qualidade que possa continuar movimentando a usina e ter outras alternativas não poluidoras.
Para o diretor-geral brasileiro da usina, Ênio Verri, os 50 anos são uma marca importante para mostrar que Itaipu se mantém exemplo para o mundo.
O reservatório que abastece a usina conta com mais de 170 quilômetros de extensão. Ele vai do município de Guaíra até o complexo da usina, em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai. Atualmente, o tempo estimado de vida do lago que abastece Itaipu é de 194 anos. Para garantir que ele possa existir por ainda mais tempo, investimentos em ações voltadas ao meio ambiente no Paraná e também no Mato Grosso do Sul são realizados para evitar assoreamento em nascentes e rios. Além disso, a usina mantém o projeto Mais que Energia, de investimento em todos os municípios do Paraná e alguns do Mato Grosso do Sul, que envolvem projetos ambientais, culturais e educacionais.
Em 2023, Itaipu foi responsável por cerca de 10% do suprimento de energia elétrica do Brasil e 88% do Paraguai. O diretor técnico executivo brasileiro da Itaipu, Renato Sacramento, explicou que a usina já chegou a ser responsável por 25% de toda a energia elétrica consumida no Brasil. E hoje ela está em torno de 10%. Mas isso não significa que a usina está deixando de ter importância para o país. Muito pelo contrário. A gigante hidrelétrica ocupa hoje um novo papel na geração de energia.
Na próxima reportagem nesta série especial sobre Itaipu Binacional, você vai conhecer as ações da usina para que a energia elétrica possa estar cada vez mais acessível para a população. São novidades que impactam na redução da tarifa de energia.
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