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Inflação desacelera para 0,56% em março

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,56% em março deste ano em comparação ao mês anterior, quando o índice saltou para 1,31%.

 


Esse foi o maior IPCA para um mês de março desde 2003 (0,71%), informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (11).


No acumulado dos últimos 12 meses, houve um acréscimo de 5,48%.


A leitura veio em levemente acima com a mediana de projeções de economistas consultados pela Bloomberg indicava alta mensal de 0,53% e anual de 5,45%. Já de acordo com o boletim Focus, era esperada uma alta de 0,56% em março.


A alta de preços foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, com a alimentação no domicílio registrando 1,31%. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). No lado das quedas destacam-se o óleo de soja (1,99%), o arroz (1,81%) e as carnes (1,60%).


A alimentação fora do domicílio (0,77%) também acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,47%), com os subitens refeição (0,86%) e cafezinho (3,48%) mostrando variações superiores às observadas no mês anterior (0,29% e 0,47%, respectivamente). O lanche (0,63%) desacelerou em relação a fevereiro (0,66%).


Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil subiu 1,31% em fevereiro, após marcar 0,16% em janeiro, a maior para meses de fevereiro desde 2003 (1,57%), ou seja, em 22 anos.


O salto entre janeiro e fevereiro foi puxado pela conta de luz, que teve um desconto pontual do bônus de Itaipu no início do ano.


Com o bônus, a taxa de 0,16% foi a menor para o primeiro mês do ano desde o início do Plano Real, em 1994. Em fevereiro, porém, houve uma reversão, que já era aguardada por analistas.


A energia elétrica residencial teve alta de 16,8% no mês passado, após queda de 14,21% em janeiro. Assim, a conta de luz exerceu a maior pressão individual no IPCA (0,56 ponto percentual).


Apesar da desaceleração em março, a inflação segue acima da meta perseguida pelo Banco Central, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou, menos.


Para barrar a alta de preços, a autoridade monetária vem elevando a Selic desde setembro do ano passado. A expectativa de economistas é que o ciclo de alta se estenda pelos próximos meses, levando a taxa básica de juros dos atuais 14,25% para 15% em dezembro.


Para o IPCA, o Focus aponta uma alta de 5,65% no acumulado de 2025, e de 4,50% em 2026.

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