O Flamengo recusou mais uma garantia financeira apresentada pelo Corinthians para fazer o pagamento parcelado na compra de Hugo Souza. Com isso, o clube paulista agora tem prazo apertado e estuda fazer a operação à vista.
A recusa se deu na última semana. Primeiro, o Flamengo não aceitou a Brax, mesma fiadora da compra de Matheuzinho, que foi atrasada. Desta vez, o Corinthians apresentou como garantia a carta de um banco, que novamente não foi aceito.
Quando não aceitou a Brax, o Flamengo informou que a garantia precisaria ser de um banco considerado de "primeira linha". A carta enviada pelo Corinthians é do banco Daycoval e, portanto, isso motivou a recusa.
O time carioca enviou uma resposta reforçando a necessidade da garantia ser de uma instituição maior. Caso isso não aconteça, o negócio não sairá desta maneira.
Dirigentes do clube paulista estão incomodados com a postura do Flamengo. Do lado carioca, o entendimento é que esta é uma maneira de se resguardar de qualquer calote.
O Corinthians agora estuda viabilizar o pagamento à vista. O prazo para isso é 30 de novembro, data estipulada em contrato. Caso isso não aconteça, outros clubes podem apresentar propostas ao Flamengo pelo jogador. O clube, inclusive, já sabe de outros possíveis interessados.
Para ficar com Hugo Souza, o Corinthians terá de pagar 800 mil euros (cerca de R$ 4,8 milhões) ao Flamengo. O contrato prevê o pagamento em quatro parcelas com vencimentos em janeiro e julho de 2025 e 2026, respectivamente. Sem uma fiadora, porém, a compra não pode ser feita desta forma.
O valor total de Hugo seria R$ 7,3 milhões. O Corinthians já pagou R$ 1 milhão pelo empréstimo, R$ 1,5 milhão com as três multas pelos jogos em que ele enfrentou o ex-clube e mais os R$ 4,8 milhões referentes à porcentagem dos seus direitos.
O Corinthians garante que vai fazer a compra. O presidente Augusto Melo já chegou a dizer há alguns meses que o clube tinha o dinheiro separado para fazer a transferência. Entre Corinthians e Hugo está tudo acertado para um contrato válido por quatro temporadas, com o pagamento de luvas e comissões diluídas ao longo do vínculo.
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