O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Congresso entendeu que o momento vivido no País é de harmonia entre os Poderes e com foco no fiscal. Ele afirmou que, com o apoio do Legislativo, o governo encontrará uma saída para a compensação dos R$ 26 bilhões de renúncia gerados pela desoneração da folha de pagamento - o projeto para essa compensação deve ser votado nesta terça-feira, 20, no Senado.
Na visão de Haddad, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a necessidade de compensar a renúncia, dando mais força para a Lei de Responsabilidade Fiscal, é mais importante do que as pessoas imaginam.
"Eu penso que nós estamos subestimando os ganhos de governança que nós temos tendo e o potencial da economia brasileira, com crédito, reforma tributária, marco fiscal. Nós estamos subestimando a nossa capacidade de crescer de forma sustentável, disse ele, durante palestra sobre "Perspectiva Econômica Brasileira" em evento realizado pelo BTG-Pactual, em São Paulo.
O ministro, que já havia falado que o Congresso não tem obrigação de concordar com todas as teses do governo, pontuou que o Legislativo tem por dever a atuação em medidas enviadas pelo Executivo.
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