Por Paulo Tertulino - Blogueiro
É possível utilizar técnicas de produção e estudo de cerveja para a recuperação de sequelas e sintomas da Covid-19? Para a cientista Amanda Reitenbach, doutora em neuroengenharia, sim!
Em seu projeto de doutorado, Reitenbach estudou uma tecnologia que estimula a educação sensorial e treinos olfativos, voltada para alunos do curso de sommelier de cervejas.
Com a pandemia, ela adaptou a técnica para ajudar pacientes que tiveram Covid-19 e perderam ou tiveram o olfato prejudicado após a doença.
A técnica é bem simples e consiste na identificação de alguns aromas. Entre os "cheirinhos", estão alguns bem conhecidos e amados, como lúpulo, madeiras, destilados, vinho, chá, café e flores.
Os alunos ou pacientes recebem 10 frasquinhos concentrados com os cheirinhos e precisam fazer inalações curtas, de 5 segundos, e longas, de 8 segundos, até 3 vezes no dia. Para estimular o olfato, é importante intercalar os aromas de cada dia.
A pesquisadora já fez parceria com clínicas para que seu projeto seja utilizado como terapia de pacientes. Com informações do G1.com
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