top of page
236a7e59341bcfaf7ecf8bd6ba51d866.gif
8cae090f40c55587b9c5caaa0dae3da5.jpg

China se prepara para retaliar EUA com tarifas sobre produtos agrícolas

O jornal Global Times, de Pequim, noticiou nesta segunda (3) que a China está "estudando e formulando contramedidas relevantes" em resposta às tarifas adicionais de 10% contra produtos chineses, anunciadas pelo governo americano para adoção a partir da terça-feira.

 


Segundo fonte não nomeada pelo veículo, que é ligado ao Partido Comunista da China, as medidas incluem tanto tarifas como uma série de medidas não tarifárias de impacto. Produtos agrícolas e alimentícios americanos estarão na lista, provavelmente, publicou o jornal.


A autoridade chinesa que adiantou a informação afirma que, se os Estados Unidos formalizarem as tarifas unilaterais prometidas pelo presidente Donald Trump na última quinta-feira, a China irá retaliar, com certeza, de acordo com o Global Times.


Logo após a nova ameaça do presidente americano, os porta-vozes dos ministérios do Exterior e do Comércio chineses chegaram a se pronunciar, mas sem detalhar a eventual retaliação.


Ambos questionaram a justificativa usada novamente por Trump, de que Pequim não faz o bastante para conter a entrada de fentanil nos EUA, que enfrenta uma crise de consumo da droga. "Culpar outros países não vai ajudar a resolver o problema dos próprios EUA", afirmou o porta-voz do Comércio.


Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado caso a ameaça chinesa seja confirmada.


Desde a eleição de Trump, em novembro, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.


"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.


Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".


Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

Comments


WhatsApp Image 2024-12-11 at 15.32.31.jpeg

Nota do editor: os textos, fotos, vídeos, tabelas e outros materiais iconográficos publicados nos espaços “colunas” não refletem necessariamente o pensamento do bisbilhoteiro.com.br, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

* As matérias e artigos aqui postados não refletem necessariamente a opinião deste veículo de notícias. Sendo de responsabilidade exclusiva de seus autores. 

Portal Bisbilhoteiro Cianorte
novo-logotipo-uol-removebg-preview.png
Selo qualidade portal bisbilhoteiro

Receba nossas atualizações

Obrigado pelo envio!

Bisbi Notícias: Rua Constituição 318, Zona 1 - Cianorte PR - (44) 99721 1092

© 2020 - 2025 por bisbinoticias.com.br - Todos os direitos reservados. Site afiliado do Portal Universo Online UOL

 Este Site de é protegido por Direitos Autorais, sendo vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de qualquer material ou conteúdo dele obtido, sem a prévia e expressa autorização de seus  criadores e ou colunistas.

bottom of page